Enquanto uns trabalham como condenados para adiantar processos e fazer andar a justiça brasileira, outros deixam passar erros básicos, em um atento à dignidade humana.
O absurdo aconteceu em Goiânia, onde um pedreiro passou 44 dias preso por um crime ocorrido quatro anos antes de ele nascer.
Reportagem da Folha:O detido, João Batista Rodrigues da Silva, é homônimo do verdadeiro acusado por um homicídio, o que provocou o engano de policiais militares e civis.
Silva ficou preso na Casa de Prisão Provisória de Goiânia, local que abriga 1.240 detidos que aguardam julgamento. O erro só foi percebido quando ele ia ser liberado por um outro motivo --a prescrição do crime.
No momento da liberação, agentes repararam que documentos do preso indicavam mês e ano de seu nascimento: novembro de 1985. O homicídio que era a ele atribuído ocorreu em maio de 1981, também em Goiânia.
O alvará que traria a liberdade, porém, acabou o prejudicando. Como o documento não se referia ao João Batista preso --e sim ao homônimo acusado do crime-- ele foi obrigado a ficar mais 21 dias na prisão.
A situação só foi resolvida no dia 25 de maio, quando um juiz expediu um alvará de soltura se referindo expressamente ao pedreiro, mencionando a idade e a filiação dele. (ler mais)
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