Vítimas do novo capitalismo chinês, as antigas ruas de Xangai estão sendo destruídas rapidamente. Aqui os últimos dias de Fangbang Lu.
Monday, May 28, 2007
Sunday, May 13, 2007
Wednesday, May 9, 2007
O Brasil deveria usar o exemplo do programa brasileiro contra AIDS
O Brasil é um país de contradições. Muitas são ruins, como a indústria automobilística que produz milhares de carros por ano, mas nenhum que se preze. Nos critérios civilizados de segurança, não passa um (air bag como opcional?). Outro exemplo de contradição é a falência da VARIG e de todo o sistema aeronáutico do país. Não há estradas, não há trems e agora não tem avião. O programa pro-álcool é outra contradição. Bom para a ecologia, péssimo para os bóias-frias. Mas há boas contradições também. A EMBRAER é uma. Outra, é o programa contra AIDS.
Ontem o Presidente Lula anunciou que quebraria a patente do Efavirenz, medicamento produzido pela Merck. O remédio é um dos mais utilizados para o tratamento de AIDS. A disputa começou quando a empresa se negou a baixar o preço do Efavirenz ao nível do que oferece para a Tailândia. Como o Brasil é um dos poucos países em desenvolvimento que oferencem tratamento gratuito contra AIDS, o tratamento sairia - a preços normais - a US$580 por pessoa, por ano. Pagos pelo contribuinte.
Com a quebra da patente, o Brasil poderá importar um medicamento equivalente genérico, produzido na Índia. O tratamento sairá cerca de US$165 por pessoa, por ano. Exitem 200,000 pessoas no Brasil com a doença já desenvolvida e estima-se que 75,000 pessoas poderão usar o medicamento genérico.
O governo continuou a linha iniciada pelo governo FHC, de enfrentar a indústria farmacêutica e impôr um bom programa contra AIDS. O programa ganhou vários prêmios internacionais e é considerado um Rolls-Royce - em se tratando de programas em países sub-desenvolvidos (não estamos comparando o programa com o da Holanda, por exemplo).
O Brasil deveria usar o exemplo dessa vontade política em outras áreas. Ainda se morre de desidratação, disenteria e mesmo fome - apesar do programa Fome Zero. Acidentes de trânsito matam milhares por ano. A violência no Brasil mata mais que em zonas de conflito.
O Programa contra AIDS é prova de que, com um pouco de boa vontade, o governo consegue até "peitar" os gigantes farmacêuticos. Por que não fazer o mesmo em outras áreas?
Ontem o Presidente Lula anunciou que quebraria a patente do Efavirenz, medicamento produzido pela Merck. O remédio é um dos mais utilizados para o tratamento de AIDS. A disputa começou quando a empresa se negou a baixar o preço do Efavirenz ao nível do que oferece para a Tailândia. Como o Brasil é um dos poucos países em desenvolvimento que oferencem tratamento gratuito contra AIDS, o tratamento sairia - a preços normais - a US$580 por pessoa, por ano. Pagos pelo contribuinte.
Com a quebra da patente, o Brasil poderá importar um medicamento equivalente genérico, produzido na Índia. O tratamento sairá cerca de US$165 por pessoa, por ano. Exitem 200,000 pessoas no Brasil com a doença já desenvolvida e estima-se que 75,000 pessoas poderão usar o medicamento genérico.
O governo continuou a linha iniciada pelo governo FHC, de enfrentar a indústria farmacêutica e impôr um bom programa contra AIDS. O programa ganhou vários prêmios internacionais e é considerado um Rolls-Royce - em se tratando de programas em países sub-desenvolvidos (não estamos comparando o programa com o da Holanda, por exemplo).
O Brasil deveria usar o exemplo dessa vontade política em outras áreas. Ainda se morre de desidratação, disenteria e mesmo fome - apesar do programa Fome Zero. Acidentes de trânsito matam milhares por ano. A violência no Brasil mata mais que em zonas de conflito.
O Programa contra AIDS é prova de que, com um pouco de boa vontade, o governo consegue até "peitar" os gigantes farmacêuticos. Por que não fazer o mesmo em outras áreas?
Monday, May 7, 2007
Seu nome era Enéas
Há umas figuras que passam pelo mundo e deixam rastro. Hoje morreu Enéas. Gênio ou louco fugido do manicômio, nunca saberemos, mas com certeza tinha algumas idéias certas, outras nem tanto. Era honesto e revolucionou o horário eleitoral com seus discursos quase cômicos. E seu nome era Enéas.
Novo presidente da França
Os franceses terminaram enfim com o reinado de Jaques Chirac para começar uma nova era. Jovem, dinâmico e autoritário, Nicolas Sarkozy divide as opiniões francesas, mas ganha as eleições com uma boa margem no segundo turno.
Como Ministro do Interior ele deu essa entrevista a um blogger francês. Loïc Le Meur está longe, e não tenta, ser um bom jornalista, mas consegue entrevistas com pessoas interessantes. Escolhi essa para ilustrar a mudança de percepção em relação à mídia na internet.
Será que eu consigo uma entrevista com o Lula?
Subscribe to:
Posts (Atom)