Friday, June 29, 2007

Chora Bananeira

Queria saber onde passou o dinheiro do metrô de Brasília...

A Cara de Pau

Sem cometários

Thursday, June 14, 2007

Hometown Baghdad

Para quem tem curiosidade de ler e ver blogs bem feitos, o Hometown Baghdad é um projeto super interessante, que mostra a realidade e o dia-a-dia de uma família em Bagdá, em 38 episódios. Muito diferente da imagem que mostram na TV. É muito mais real, mais humana...

Para visitar o site: Hometown Baghdad.

Tuesday, June 12, 2007

E a gente acha que só o Lula entorna...

O presidente francês não aguentou o tranco de beber com Putin.

Friday, June 8, 2007

Santo Brasileiro





















PS. Recebi essa charge por email. Quem conhecer o site do autor favor mandar um comentário, gostaria de fazer um link e dar créditos.

Wednesday, June 6, 2007

Resguardo no século XXI

Começo minha primeira participação aqui com uma palavrinha fora de uso: resguardo. No tempo da minha avó, significava o período de 40 dias após o parto, em que à nova mãe só estavam permitidas três coisas: repouso, canja de galinha e os cuidados com o bebê. Pois bem, sexta-feira completo um mês na minha mais nova profissão: mãe. Até então, sempre conciliei mais de uma profissão: assessoria jurídica, advocacia privada, docência... Agora, mal consigo tempo para conciliar a profissão de mãe com a de namorada do marido. Mas é o resguardo.

Encontrei uma pediatra para atender à minha filha que é uma reeducação para mim. Paraibana, logo na primeira consulta, sabedora de minhas raízes no Piauí, ela me perguntou: “menina, você não sabe o que é resguardo?”. A verdade é que, no século XXI, as mulheres assumiram tantas funções que se esqueceram destas essenciais, primitivas, instintivas. Resolvi, então, assumir que estou “de resguardo” – e suspender o sushi, os passeios ao shopping nas horas vagas (que ainda não existem) – para me dedicar a aprender esta nova profissão.

Todo este preâmbulo para justificar o que vem a seguir, as minhas impressões sobre dois acontecimentos: a fala do Sen. Renan Calheiros no Senado, acho que semana passada (já perdi a noção dos dias...) e a ação da Polícia Federal, que cumpriu um mandato de busca e apreensão na casa do Vavá, irmão do Presidente Lula, na Operação Xeque-Mate, com foco em caça-níqueis, atividade ilegal neste país. O preâmbulo é para justificar as minhas impressões, de uma mulher de resguardo e que, portanto, tudo o que sabe sobre o assunto leu ao folhear a Veja ou na capa de algum portal de notícias, ou talvez tenha ouvido na CBN ou no Jornal Nacional enquanto embalava a Carolina – atualmente, tentando lutar contra o sono no meu colo.

Sobre a Operação Navalha e o discurso do Sen. Calheiros – que não subiu à tribuna para evitar apartes – convenhamos, não é o Senado da República o melhor lugar para discutir a relação. É claro que ele devia explicações sobre o uso de um funcionário de empreiteira para pagar a pensão da filha, mas não precisava levar sua pobre esposa para, publicamente, passar pelo papel de Amélia traída. E não precisava, também, desqualificar tão duramente a relação com a filha – que não pediu pra nascer de um caso do senador com a jornalista. A “Casa” merecia um pouco mais de dignidade, se o senador acha que esposa e a filha não a mereciam.

Sobre a Operação Xeque-Mate, é inacreditável que com tanto a fazer pelo país afora, o Presidente precise dar explicações sobre o suposto envolvimento do irmão e do compadre em uma operação de desmantelamento de redes ilegais de jogos de azar.

Resumo da ópera, chego a duas conclusões. A primeira, de que as operações cinematográficas da Polícia Federal nos servem, ao menos, para descortinar a sujeira que antes pertencia apenas ao imaginário popular sobre corrupção. Resta saber onde vão terminar estas investigações – me recuso a sentir antecipadamente o cheiro de pizza. A segunda é de que, apesar dos movimentos na política, a economia brasileira vai bem, obrigada. Os escândalos já não a contaminam e o dólar cai, a bolsa bomba, o risco país despenca e a nave segue rumo ao investment grade. Vai enteder a cabeça do investidor...

Monday, June 4, 2007

George Bush passa dos limites

Além de cheiro de dinheiro e petróleo, a política de George Bush tem cheiro de naftalina. Como no seriado Dallas, assistimos à volta do poder pretolífero, a reprise da Guerra do Golfo, a insistência em não assinar o protocolo de Kyoto e em breve, os James Bond poderão ter os russos de volta no papel de malvados.

Os mais recentes tratados de não proliferação de armas virarão letra morta, assim que completarem dez anos. Poderemos então tirar das prateleiras, aqueles livros de relações internacionais empoeirados, que explicam os princípios de MAD – Mutually Assured Destruction - da corrida armamentista, da cortina de ferro... Os editores só precisarão incluir Guantánamo no capítulo sobre Cuba, ao lado da Crise da Baía dos Porcos.

Nessa semana, Putin esbravejou sobre a invenção Bushiana de colocar mísseis na República Tcheca. Apesar de não concordar com quase nada que o presidente russo faça, creio que nesse caso, faria o mesmo. Que provocação! E logo na República Tcheca, vista pela Rússia como antiga província rebelde.

Essa provocação leva as relações Rússia-EUA a um novo ápice de tensão. O governo Bush passou dos limites. Um absurdo desses seria motivo para impeachment na maioria dos países desenvolvidos do mundo. No entanto, depois de uma leitura da imprensa americana na internet, vejo que a notícia nem fez borbolhas.

A visita de Bush à Europa e o anúncio do intuito de colocar 10 mísseis anti-ataque “iraniano” na República Tcheca veio logo depois da “descoberta” de um complô para destruir o aeroporto JFK em Nova Yorque. Mais uma vez, o governo usa a tática do medo, eficaz desde os atentados de 11/9/01.

Se não fosse tão trágico, seria hilário.

Absurdos da justiça brasileira

Enquanto uns trabalham como condenados para adiantar processos e fazer andar a justiça brasileira, outros deixam passar erros básicos, em um atento à dignidade humana.

O absurdo aconteceu em Goiânia, onde um pedreiro passou 44 dias preso por um crime ocorrido quatro anos antes de ele nascer.

Reportagem da Folha:
O detido, João Batista Rodrigues da Silva, é homônimo do verdadeiro acusado por um homicídio, o que provocou o engano de policiais militares e civis.

Silva ficou preso na Casa de Prisão Provisória de Goiânia, local que abriga 1.240 detidos que aguardam julgamento. O erro só foi percebido quando ele ia ser liberado por um outro motivo --a prescrição do crime.

No momento da liberação, agentes repararam que documentos do preso indicavam mês e ano de seu nascimento: novembro de 1985. O homicídio que era a ele atribuído ocorreu em maio de 1981, também em Goiânia.

O alvará que traria a liberdade, porém, acabou o prejudicando. Como o documento não se referia ao João Batista preso --e sim ao homônimo acusado do crime-- ele foi obrigado a ficar mais 21 dias na prisão.

A situação só foi resolvida no dia 25 de maio, quando um juiz expediu um alvará de soltura se referindo expressamente ao pedreiro, mencionando a idade e a filiação dele. (ler mais)