Não são poucos os exemplos, na história da humanidade, em que Igreja e Estado se sobrepõem e até mesmo se confundem em suas atividades - não consigo deixar de lembrar das igrejas católicas de Salvador, no Pelourinho, que ao lado da bandeira do Divino Espírito Santo, ostentam também a bandeira do Estado da Bahia.
Mas esta agora, confesso, vai se tornar inesquecível para mim: o governo chinês chamou para si a responsabilidade pela identificação da nova reencarnação do Dalai Lama. Ou seja, se não tiver o carimbo do governo, nenhum novo Dalai Lama pode ser anunciado! É... separação entre os assuntos do céu e da terra, para quê?
Fica aí o link, para quem quiser conferir:
http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=840459&div_id=299
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1 comment:
Roberta, isso é tão patético que chega a ser engraçado. O atual Panchen Lama que o partido escolheu é um chinês, com cara de chinês, com nome de chinês e que ninguém respeita. Já o Dalai Lama é a personificação da união do Tibet - que também não é um so povo, nem um só territorio...
Recomendo o livro Tibet, Tibet - A personal history of a lost land. De Patric French. O autor é bem metido à besta, às vezes com umas coisas bem para americano ler, mas é muito interessante. Mas não dá muita esperança.
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